As doenças psicológicas como a depressão, ansiedade, transtorno afetivo bipolar e outras, não escolhem o dia e nem o momento em que irão se manifestar, as crises podem ser diárias ou periódicas.
O problema é quando tal doença chega ao ponto de afetar de forma direta a vida laboral do segurado, que muito provavelmente irá necessitar do afastamento de suas atividades laborativas.
Nesse momento, a solução é um benefício previdenciário, porém, como se não bastasse o mesmo ter que lidar com os sintomas das doenças ainda tem que enfrentar as barreiras da perícia médica.
Podemos observar que as agencias previdenciárias do INSS mais indeferem do que concedem os benefícios de forma administrativa, logo a última esperança do trabalhador vem a ser o sistema judiciário.
Podemos observar que o judiciário exerce um papel mais ativo no que concerne a garantia dos direitos previdenciários, pois a concessão do benefício vai depender, além dos laudos médicos e do afastamento do trabalho, do resultado da perícia médica da justiça.
Aqueles que já fizeram pelo menos uma perícia na vida pode tirar como conclusão que, normalmente, a perícia é feita com base na situação do segurado no momento da consulta, e a grande preocupação é que as doenças psicológicas não escolhem o dia e nem a hora de se manifestarem, ou seja, no momento da perícia o segurado pode estar bem, mas nos outros dias da semana ele pode estar péssimo.
Para que isso não aconteça, é de extrema importância que o segurado sempre apresente laudos que possam comprovar um acompanhamento clínico da doença.
Além disso, também é necessário que o poder judiciário forneça peritos especialistas em psiquiatria para que, assim, a justiça possa garantir o direito daquele trabalhador.
As doenças psicológicas devem ser analisadas sob a ótica de um todo, ou seja, do histórico daquele segurado, não basta somente analisar como o segurado estava no momento da perícia médica.
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